Ela diz, Ela diz

Neste post, tanto eu quanto a Carol decidimos que o dedicaremos a nós mesmas. Pelo fato de que nunca falamos sobre como nós somos. Penso que quando sabemos como são as pessoas que escrevem os textos que lemos, nos interessamos bem mais em lê-los.

Para começar, meu nome é Fernanda, tenho 14 anos e sou carioca com muito orgulho. Não sei por que, mas eu sou totalmente apaixonada pelo Rio de Janeiro, e não importa o que digam de ruim, ela sempre será uma cidade maravilhosa.

Eu sou meio estranha. No colégio, eu sou vista como nerd, daquelas que não falam nada, e só conversam com poucos. E sabe, eu adoro isso! Não sei, mas acho que pessoas demais me enjoam. Não gosto de estar rodeada de gente, se nenhuma delas me deixa verdadeiramente feliz. Sou reservada, e só converso com quem eu sei que somará coisas a mim. Não gosto muito de dar a minha opinião a qualquer pessoa que aparece em minha frente, só dou quando tenho certeza do que digo e quando são para pessoas que realmente mereçam ouvi-las. Eu adoro rir, parte do meu dia, eu passo sorrindo. Acho graça de coisas tão bobas e ridículas que nem ninguém acha graça, apenas eu. Não sei não, mas parece que eu tenho o poder de me autodivertir. Não preciso de pessoas para me fazer gargalhar ou para me fazer feliz, consigo fazer isso sozinha. Tenho mania de contar situações ou piadas que ninguém entende, só eu.

Eu acho que pelo fato de ser filha única, eu tenho algumas frustrações. Eu odeio a solidão. Quando estou triste ou com medo, a única coisa que me faz sentir melhor, mais feliz, mais viva, é perceber que existem pessoas. Ok, eu sei que soa estranho, mas eu gosto de ver na felicidade dos outros uma motivação para estar feliz também. Ao ouvir uma risada de criança, o barulho dos carros passando na rua, as pessoas conversando lá fora... Tudo isso me faz perceber o quanto existem pessoas boas e como elas são felizes, mesmo sabendo que nem todo mundo é sempre feliz e todas elas têm, no seu íntimo, no escuro de seu quarto, os seus medos, as suas angustias, as suas tristezas. O mais importante, para mim, é ver em cada um de nós, o amor. E é o amor que me faz querer viver cada dia mais.

A respeito da profissão que desejo seguir, eu tenho muitas dúvidas. Eu gosto de muitas coisas. Eu gosto de português, de história e um pouco de geografia. Talvez eu curse diplomacia, jornalismo, psicologia, nutrição, moda, história, letras, ou qualquer outra coisa que queira aparecer na minha vida para me confundir ainda mais rs.

Ah, eu gosto de filmes, de livros, de viajar. Sou apaixonada por romances, dramas e clássicos. E tenho a Audrey Hepburn como a minha ídola. Gosto muito de ler, adoro a Clarice Lispector. Tenho uma enorme adoração pela França, Bélgica e Itália.

Esta sou eu, simplesmente. Beijos, Fer.

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