Depois de passarmos por muitos conflitos causados pela desorganização do blog, já estávamos saturadas de pensar sobre o que falar no blog, quando tivemos essa brilhante ideia: Que tal falarmos sobre o nosso irmão? Talvez a Fernanda tenha dito ‘irmão’ porque ela só o tem, já eu tenho uma irmã e um irmão. E garanto a todos vocês que a convivência é bem complicada e conflitante, mas quando você vê uma declaração de amor que um irmão faz para você em um simples ato fica realmente espantado com o quanto o ama. Sabe, eu não sou nem nunca fui uma irmã muito exemplar, deve ser porque eu adoro implicar com a minha irmã, e agarrar o meu irmão. Os meus irmãos são mais novos, a Beatriz tem dez anos e Eduardo tem dois anos e meio, eles são tudo para mim.
Mesmo com brigas (principalmente em relação a minha irmã) não consigo passar uma noite sem pedir desculpas, ou fazer as pazes com a Bia, ela é a minha irmãzinha irritante, mas a primeira irmã que eu tive, eu aprendi o que era ter irmão com ela, foi a primeira vez que eu senti isso, uma amizade inigualável e inacabável. Já o Dudu foi a descoberta da Bia de como ser irmã mais velha. É, eu só tenho experiência de ser irmã mais velha, e sei que essa é uma das coisas mais maravilhosas da minha vida, poder acompanhara os meus bebês crescerem com um pouquinho do meu jeito, porque eu ajudo a criá-los e poder saber que vou poder contar com eles para tudo é uma enorme recompensa. Apesar de que não preciso disso tudo para ficar feliz, basta o Duds abrir aquele sorriso lindo dele e me dar um abraço, ou um beijo, e a Biz só precisa dizer que me ama, só isso. Eles são os meus tesouros mais preciosos, não vivo sem.
Não me lembro direito como me contaram que eu teria uma irmãzinha, só sei que eu achava que ela ia nascer grande, do meu tamanho. Fiquei um pouco decepcionada quando descobri que ia demorar um pouquinho para ela começar a brincar comigo, mas como tudo era novidade achei o máximo ter uma bonequinha de verdade. Eu ajudei a minha mãe em tudo que pude, mas tinha lá as limitações para menininhas de 3 (ou 4) anos. Com o meu irmão foi tudo diferente. Eu descobri gradativamente a gravidez de minha mãe, quer dizer eu descobri junto com ela. Ela me contou assim que suspeitava, era uma suspeitava remota, mas não podia ser descartada. Acompanhava ela para todos os lugares, até para a médica, que a recomendou fazer um exame de sangue para ter certeza, foi quando a tarde nós (quer dizer, ela, mas eu estava segurando a sua mão) ligamos para o laboratório e eles a informaram sobre a gravidez. Realmente foi um choque para todos nós, ela não esperava que depois de sete anos do nascimento da filha mais nova poderia ter outro bebê, e ainda mais com o mesmo marido, eles até hoje brincam dizendo que essa é a maior loucura de amor, mas deixemos isso para depois. O fato é que eu tenho um lindo irmãozinho temporão, ou seja lá como eles dizem. Ser irmã mais velha é uma coisa mágica. Tudo bem que eu não acredito que devemos ser amigos dos nossos irmãos só por termos o mesmo sangue, até porque acho isso ridículo, irmão mesmo é aquele que é criado junto (antes que perguntem eu NÃO sou adotada, nem nenhum dos meus irmãos, apesar de achar esse um ato lindo, e pretender fazê-lo quando for mais velha). Um irmão é um amigo inseparável. Espero que um dia o Eduardo ainda me veja como uma irmã que tenta fazer parte da vida dele, me veja como uma segunda ou quase mãe.
Isso foi apenas uma pequena parte de tudo o que eu sinto pelos meus irmãos, quem sabe outro dia eu escrevo mais... Comentem e nos digam como são os seus irmãos. Beijos, uma irmã imperfeita, Carol.
4 de agosto de 2010 às 15:30
Que coisa mais linda que eu li aqui!
Adorei, Fê!
Beijos,
Kelly