Os adolescentes são muito apaixonados, disso ninguém discorda. Nós parecemos acreditar que só existe amor uma única vez na vida, porque nos entregamos de corpo e alma. Quando o amor acaba, nós sofremos como se tivessem nos matado, mas nos esquecemos que passa o tempo, a dor passa também. Nós somos muito intensos nos nossos sentimentos. Mas eu acredito, que a maior “perda de tempo” nisso tudo, não é quanto nos entregamos ao amor, mas sim, para quem entregamos o nosso amor. É muito comum, nós, adolescentes, nos apaixonarmos por pessoas que são consideradas “impossíveis”, o tão famoso amor platônico. Nós nos entregamos a pessoas que nem sabem de nossa existência, nós o amamos, o idolatramos, o veneramos como se eles realmente fossem pessoas próximas de nós. Escrevemos lindos textos apaixonados, dedicamos horas de nossos dias pensando neste amor, temos várias fotos deles no nosso computador ou até mesmo no porta-retrato perto da cama rs, babamos por sua beleza, e o desejamos cada dia mais. Esquecemos que eles têm defeitos, e que principalmente, eles são humanos, e que príncipes encantados não existem. Nós não o vemos como eles realmente são, colocamos muita expectativa, muitos créditos que muitas vezes eles não merecem ter. Ficamos cegas e na maioria das vezes, nos fechamos para a realidade. Criamos um mundo de fantasias, talvez para nos refugiar das decepções do mundo real. Nós nos fechamos, principalmente, para amores que podem virar alguma coisa de verdade. Amores que possam nos fazer felizes, mesmo com suas imperfeições e defeitos.
Na maioria dos casos, os amores platônicos, são os primeiros amores que temos. Nós aprendemos a amar por causa deles. Quando o tempo passa, e o amor se acalma, nós sentimos as primeiras dores que o amor insiste em deixar. A perda do encanto, da fantasia, e do mundo que criamos. Reparamos nos defeitos que esse “príncipe encantado” tem e sempre teve, e começamos a perceber o quanto fomos tolas em amar pessoas que não eram tanta coisa assim.
Sei que todas as meninas já passaram por isso, já tiveram um amor platônico, mesmo que muito pequeno e muito rápido, mas isso vem de cada um. Há meninas que não amadurecem e que passam a vida se apaixonando por pessoas impossíveis, mas há outras que aprendem com seus erros e começam a reparar nas pessoas que estão ao seu redor, e vêem que em alguma delas pode residir o verdadeiro amor. Beijos, Fer.
31 de março de 2010 às 19:14
É verdade.. Mas não tem como fujir, isso aconteçe mesmo. Isso aconteçe comigo direto, e sei que no fundo isso é tão imaturo, e que é uma perda de tempo. Mas com o tempo isso passa, ainda bem haha Adoooorei Fefe o texto, sua linda s2. Ah, e você escreve muito bem =) Nina, bjs.
31 de março de 2010 às 19:20
Flor, não se deve pensar em amor platônico como imaturidade. Todo mundo passa por isso, é mais um processo que devemos passar para nos amadurecer de verdade. Fico feliz por ter gostado, e principalmente por ter te feito pensar sobre o assunto ;) Beijos e volte sempre, Fer.
31 de março de 2010 às 19:48
Cara, muito bom! Você define exatamente... E eu estou sofrendo disso atualmente, sabia?
Beijokas, Fê...
Love you,
Gabi
1 de abril de 2010 às 05:24
Concordo que não seja imaturidade. É realmente uma fase pela qual todo adolescente deve ou deveria passar, mas se continuar assim a vida inteira, é melhor procurar "ajuda", uma terapia, ou coisa do gênero, porquê aí sim, se configura como imaturidade. No meu tempo de adolescente, me apaixonei muitas vezes assim. Um artista famoso (lembro do Sting... lindooooo!), de um professor de Física (muito cabeça, tocava violão... muito massa!). Mas a vida segue seu rumo e a gente aprende... desaprende, aprende de novo. E no futuro teremos sempre boas recordações, das alegrias e frustações, pelas quais passamos e que fazem parte da vida.
Beijos para Carol e Nanda.
1 de abril de 2010 às 06:41
Todo mundo passa por essa fase ,e concordo plenamente que não seja imaturidade, ena vida sempre aprendemos com nossos erros, o amor platônico e um erro nosso e temos que aprender com ele ! Ameii o textoo ... :D
1 de abril de 2010 às 07:17
incrível como as pessoas passam por isso como passam a escova no cabelo.. é uma coisa tão comum que vç nem sabe mais se gosta ou não da pessoa, pelo menos comigo..
lindo demais o blog, minhas lindas :D amo vçs s2
1 de abril de 2010 às 07:36
Fico feliz pelo texto ter feito vocês refletirem sobre o assunto. Este é mesmo o nosso objetivo. Beijos a todos, e voltem sempre, Fer.
4 de abril de 2010 às 17:34
4 de abril de 2010 às 17:35
Às vezes esses amores platônicos influenciam as adolescentes a fazerem muitas coisas das quais se arrependerão depois. Acho muito importante vocês falarem sobre o assunto.
beijos
9 de abril de 2010 às 06:14
Oi Fernanda, adorei o blog, seu pai coruja mandou p/ todo mundo já rss Sobre esse texto acho que o amor platônico vai além de pessoas impossíveis. Eu nunca que apaixonei por ninguém que eu não tenha conhecido, mas vivo me apaixonando pelas pessoas erradas e intensamente, pessoas que apesar de saberem da sua existência, não te dão bola, e ao invés de esquecer e passar p/ frente, acabo sempre suspirando acordada. A boa notícia é que isso me faz feliz, às vezes é um saco não conseguir se concentrar em uma atividade por não conseguir parar de pensar em alguém, mas como um amigo meu me disse, imagina quando esse amor for certo? Tem gente que fica fria e incapaz de amar com o passar do tempo, eu continuo amando como uma adolescente. Sempre tem um lado bom. Rsss Boa sorte com o blog! E parabéns p/ Carol tmb! Bjs