Ao falarmos de pais exigentes, neuróticos ou super protetores, muitas pessoas não sabem a fundo o que realmente nós estamos querendo dizer. A maioria dos adolescentes atuais dizem que passam por isso, que têm pais chatos e irritantes. Mas isso não é verdade, não nesses casos. Nós confundimos muito pais realmente neuróticos com pais que apenas querem nosso bem. Não existem pais que não briguem, que não exijam coisas que você deva fazer, que não se preocupem, mesmo que distante, com os seus estudos, etc. Mas há pais que passam dos limites. Que mesmo sem perceber, acabam tirando de seus filhos a felicidade. Acredito que se eles parassem e percebessem o mal que fazem para seus filhos, não o fariam. Ao conversar com esses pais, e ao tentar entendê-los, nós vemos claramente que eles não fazem isso desejando o mal. Eles pensam que agindo desta maneira poupará seus filhos de algum tipo de decepção, que muitas vezes eles tenham passado. Eles me passam a impressão de insegurança. Um exemplo disso são pais que exigem o melhor dos filhos nos estudos. Ou eles não eram bons alunos e não se deram muito bem na vida ou eram também muito bons e se deram muito bem na vida e têm medo dos filhos virarem pessoas com pouca inteligência e por isso não seguirem os seus passos. Mas não é esse o único caso de pais exigentes ao extremo, existe uma infinidade. Há pais que querem que os filhos sejam melhores em esportes, outros querem que os filhos sigam uma certa profissão, outros querem que os filhos tenham um corpo perfeito, outros parecem que não percebem que o tempo passa e que os filhos crescem, etc. Não importa a maneira dos pais de serem exigentes, eles sufocam os filhos e não entendem que quanto mais o tempo passa, pior fica para eles. Por causa da insegurança dos pais, eles pagam um preço alto. Por sua vez, também cada filho age de uma maneira diferente a tanta pressão. Alguns apenas aceitam com medo de arranjarem confusão em casa, e abrem mão de sua felicidade. Alguns se revoltam e se tornam adolescentes seriamente rebeldes. Alguns sofrem calados, que choram em silêncio, e que acabam se distanciando das pessoas, e se tornando adolescentes depressivos. Alguns perdem a fome ou deixam de comer, passando a ter então, bulimia e/ou anorexia. Alguns viram pessoas agressivas e que acabam descontando em outras que não tem nada a ver com a situação. A atitude dos filhos tem muito a ver com a educação e com a personalidade de cada um. Penso que os pais deveriam ser mais conscientes e os filhos deveriam tentar dialogar. Isso faz tão mal aos pais quanto aos filhos. E a sociedade acaba se tornando cada vez mais individualista, egoísta e problemática. Pensem nisso. Beijos, Fe.
30 de março de 2010 às 18:53
nossa, eu amei esse texto! vocês souberam expressar o que cada um passa. adorei mesmo s2
30 de março de 2010 às 19:07
Muito obrigada, Mari *-* Fico muito feliz por gostar, e principalmente por ter dito que eu consegui expressar o que eu realmente tentei expressar. Volte sempre, beijos, Fer.
31 de março de 2010 às 15:40
adorei o texto,vocês escrevem muito bem!
disseram exatamente como é a nossa vida,uma correria que no final vale a pena,se soubermos aproveitar cada minuto. tomara que o blog de vocês faça muito sucesso!
31 de março de 2010 às 17:09
Florzinhas *-* q HUAHUAHHA Enfim, adorei o blog de vocês! Achei muuito legal vocês expressarem suas ideias separadamente, e os temas são suuper elaborados, muuito legal mesmo :) bjsmil, B.
31 de março de 2010 às 18:06
Muito obrigada Heloisa e Bianca, fico muito feliz por vocês terem gostado do nosso trabalho, esse é mesmo o nosso objetivo. Beijos e volte sempre, Fer.